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sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

Mais de 15 mil corpos foram recolhidos no Haiti, diz primeiro-ministro

Mais de 15 mil corpos de vítimas do terremoto que devastou o Haiti na última terça-feira já foram recolhidos e enterrados, declarou nesta sexta-feira (15) o primeiro-ministro haitiano, Jean-Max Bellerive.

Ainda não há números oficiais de mortos e feridos na tragédia, apenas estimativas desencontradas. Segundo a Organização Pan-Americana de Saúde (PAHO, na sigla em inglês), da ONU, o total de mortos do devastador terremoto no Haiti pode ter deixado entre 50 mil e 100 mil mortos. Ontem, a Cruz Vermelha no Haiti havia estimado o total entre 45 mil e 50 mil, e o presidente, René Préval, havia confirmado o encontro e enterro de 7.000 corpos.

Já o ministro de Interior, Paul Antoine Bien-Aime, disse esperar que o número de mortos alcance 200 mil. "Já coletamos cerca de 50 mil corpos e esperamos que haverá entre 100 mil e 200 mil, no total, embora ainda não saibamos o número exato", disse nesta sexta-feira.

No dia seguinte ao tremor, o presidente haitiano afirmou que a tragédia poderia ter deixado entre 30 mil e 50 mil mortos. Já o primeiro-ministro falou em cerca de 100 mil.

Víctor Jackson, que trabalha na Cruz Vermelha do Haiti, assinalou, no entanto, que ninguém sabe com precisão nem está em condições de confirmar um número detalhado de mortos.

Três dias após o forte terremoto que atingiu principalmente a capital Porto Príncipe, corpos e escombros continuam espalhados pelas ruas.

Entre os brasileiros, o Exército confirma a morte de 14 militares da Minustah, a missão de paz da ONU no país liderada pelo Brasil. Outros quatro estão desaparecidos sob escombros, conforme informações oficiais, além do representante especial adjunto da ONU no Haiti, o brasileiro Luiz Carlos da Costa, que estaria soterrado e cuja morte foi dada como certa pelo ministro da Defesa brasileiro, Nelson Jobim.

A lista de vítimas brasileiras inclui também a médica e fundadora da Pastoral da Criança, Zilda Arns, que está sendo velada na noite desta sexta-feira no Paraná. Ela estava em Porto Príncipe para uma missão humanitária e, segundo Rubens Arns Neumann, um de seus filhos, estava em palestra no momento do terremoto.


Fonte:UOL

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