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quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

Cédula nova a partir de abril

Com intuito de dificultar cópias, notas passarão a ter tamanho variável, e em dois anos todas as versões estarão nas ruas

 

Para dificultar o trabalho de falsificadores, foi lançada ontem uma nova família de cédulas do real. Com tamanho variável (quanto maior o valor, maior a nota), o dinheiro novo terá diversos elementos de segurança para dificultar as cópias.

A estreia será entre abril e maio, quando começam a circular as notas de R$ 50 e R$ 100, valores que concentram 95% das falsificações. Até 2014, todo o dinheiro em circulação deverá ser da nova família. A troca será feita gradualmente, conforme as notas velhas fiquem desgastadas e saiam de circulação. Para o governo, a novidade vai facilitar a aceitação internacional do dinheiro brasileiro.

No primeiro semestre de 2011, começam a circular as novas notas de R$ 20 e R$ 10. Em dois anos, todas as notas terão suas versões na rua. A expectativa é que 100% do dinheiro em circulação já seja da nova família em 2013 ou 2014.

A principal novidade é a mudança do tamanho do dinheiro. As cédulas atuais tem 14 centímetros de comprimento e 6,5 centímetros de largura. O tamanho é intermediário entre a nova nota de R$ 10 (13,5 cm x 6,5 cm) e a de R$ 20 (14,2 cm x 6,5 cm). A menor cédula será a de R$ 2, que será 1,9 centímetro menor no comprimento que as atuais, e a maior é a de R$ 100, com 1,6 centímetro a mais no comprimento e 0,5 centímetro maior na largura.

A dimensão variável segue o modelo usado no euro. O tamanho diferente reduz o risco de falsificação nos casos em que cédulas de menor valor são “lavadas” em processos químicos e reimpressas com valor maior.

Troca será feita aos poucos por bancos e comércio



A substituição das notas será feita gradualmente pelos bancos, caixas eletrônicos e comércio e, segundo o Banco Central, não há necessidade de as pessoas correrem para trocar suas cédulas porque o dinheiro atual poderá ser usado normalmente.

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, afirmou que as mudanças nas cédulas foram feitas por segurança contra falsificação e para acompanhar a tendência de outros países. O presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, reforçou a necessidade de atualização tecnológica e disse que, apesar das mudanças, foram preservadas as características das cédulas.

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